domingo, 31 de julho de 2011

LARP: Tango para Dois

dia 13 de agosto, sábado



Como parte do calendário de pesquisa do NpLarp, trazemos para o Brasil Tango para Dois que será o primeiro LARP experimental realizado neste projeto. Desenvolvido por Even Tømte e Tor Kjetil Edland na Noruega, Tango... cria uma relação com o Tango e o fato de que toda dança necessita de duas pessoas para acontecer. Convida para uma reflexão sobre a dança da vida: há momentos que dançamos, trocamos de par, erramos ou acertamos o passo, outros que desistimos da dança e às vezes nem ao menos entramos nela. A nossa atitude nesta dança de relacionamentos é decisiva.

E nisso, como nós lidamos com a nossa mente? Falamos tudo o que pensamos? Fazemos tudo o que pensamos? E o que acontece quando perdemos o controle por um minuto e soltamos o que não deveríamos dizer?

Tango para Dois traz uma mecânica muito interessante, na qual o grande atrativo é que cada personagem precisa ser interpretado por dois jogadores: um será o Id (representação dos desejos internos) e outro, o Ego (representação das atitudes).

Local:
Oficina Cultural Amácio Mazzaropi (sala 39)
Avenida Rangel Pestana, 2.401 - Brás - São Paulo - SP
(11) 2292-7071 / 2292-771
amaciomazzaropi@oficinasculturais.org.br
ver nos mapas do google

Data:
13 de agosto 2011, sábado

Horário:
15h às 20h

Gratuito
Os participantes devem trazer roupas confortáveis,
preferencialmente de cor preta.

Para se inscrever: Diretamente na Oficina Cultural Amácio Mazzaropi, pessoalmente, por telefone ou e-mail (acima) ou no dia e local do larp, com 30 minutos de antecedência.

Conheça a matriz do jogo, em português: nesta postagem do Cauê Martins, no blog do NpLarp. A versão realizada pelo Boi Voador será ligeiramente diferente.

Bonus Track: Imagens de uma das seções do jogo num festival de teatro amador,
na Noruega. Cortesia de Tor Kjetil Edland

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Diário de Bordo (7)

Logo pela manhã recebemos uma mensagem do Luiz pedindo nossa ajuda com um logo que estava faltando no cartaz de divulgação.
Missão: Imprimir o logo que estava faltando e levar para anexar no cartaz, que estava com ele na Oficina Cultural Mazzaropi. O que acabou nem sendo necessário, pois ele mesmo conseguiu fazer, mas como já estávamos a caminho, seguimos para um encontro.

Dia 14 de julho de 2011, por volta das 11h30 – Oficina Cultural Mazzaropi

Ao chegar o Luiz nos recepcionou na sala que será realizado o WORKSHOP - Máscara, tipo e corpo: do ritual ao larp. Ao observar a sala não foi difícil imaginar outros eventos que poderiam ocorrer no local. Estávamos em meio a uma aula de cenografia, na qual os alunos falavam de suas experiências em uma viagem a Praga, que aconteceu devido a participação destes em um evento no qual inscreveram seus projetos de cenografia. Em meio a isso terminávamos o material de divulgação e dividíamos a tarefa de divulgar em locais estratégicos.
Conseguimos fechar muitas coisas neste dia.

Primeiros Larps:
Definimos as datas e locais dos primeiros eventos de Larp. Ainda precisaríamos ver se os espaços pensados estariam disponíveis, mas a princípio ficou definido que o Larp “Tango para Dois” seria realizado nas duas primeiras semanas de agosto, na Oficina Cultural , e o Larp 01, nas duas ultimas semanas de agosto, no espaço multiuso do CEU Aricanduva. Erika se responsabilizaria pelo contato com o Diego do CEU, e o Luiz pelo contato com o Mazzaropi.


"Olhos Azuis"
A algum tempo conversamos sobre a exibição e discussão sobre o documentário “Olhos Azuis”, que há muito gostaríamos de fazer e que até mesmo já foi citado em outra das nossas conversas. Imaginamos a possibilidade de uma discussão sobre a atividade proposta no filme, que acreditamos ter uma relação com o Larp. A princípio idealizamos a realização deste debate para setembro, no próprio espaço Mazzaropi.

Estamos também finalizando as filipetas, (ufa!!!) precisam ficar prontas para o evento. Sentamos, visualizamos e selecionamos as imagens que seriam utilizadas. Pensamos sobre o texto e a melhor forma de fazer a comunicação do Grupo e do projeto.

Ao finalizar estes processos, fomos ao encontro de Cida Almeida, responsável pelas oficinas do Mazzaropi, e concluímos todos os preparativos para o Workshop. Ainda começamos a abrir algumas portas, a possibilidade do “Tango para Dois” ser realizado no espaço, e a exibição/discussão do documentário.

Em determinado momento desta reunião o Luiz precisou seguir um caminho diferente, e eu e o Cauê seguimos rumo a escola Carlos de Campos para iniciar a divulgação. Fomos recebidos por Nilton Cesar Alves, diretor da escola, no início do Projeto conversamos com ele e com o Professor Ismael para a utilização do espaço, e assim iniciamos uma parceria. Levamos o material de divulgação do Workshop e finalizamos o nosso dia conversando sobre uma possível participação na semana na qual a escola irá comemorar seu centenário. Mas isso ainda está em projeto.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Diário de Bordo (6)

Passeio pelo Brás, feirinha da madrugada, mas nem tão de madrugada assim. Eu e o Cauê estávamos pensando em comprar as camisetas para o grupo e cotar o preço de quanto este material seria se mandássemos fazer. Ligação do Luiz: estava vindo se reunir a nós.

Dia 07 de julho de 2011 – Passeio pelo Brás/ Bresser.

E lá estávamos nós na Rua Bresser andando de loja em loja, tentando encontrar a cor certa das camisetas, e cotando impressões. Mariana Waechter, nossa ilustradora, se propôs a fazer as camisetas pintadas a mão, como queríamos de início. Desta forma definimos por esta pintura e conseguimos encontrar as camisetas certas. E ainda encontramos coletes super legais e práticos que nos ajudarão muito quanto estivermos em eventos. O Luiz fez até um modelo bem bacana para entregar a Mari.
Ao final deste dia nos reunimos na Oficina Cultural Mazzaropi, e sentamos para ver o que estava pendente das coisas que já havíamos definido nas reuniões anteriores. Estipulamos o que cada integrante se responsabilizaria para resolver naquela semana e deixar redondo o nosso cronograma.

Definimos as lições de casa.

Erika: Pensar em como fazer a prestação de contas, lista de materiais de papelaria, maquetes eletrônicas planificadas, diários de bordo, divulgação entre amigos e contatos e vetorização dos logotipos.

Cauê: Tradução do "Larp Tango pra Dois" e contato com os seus produtores, finalizar o "Larp 01", e a continuação da pesquisa sobre Larps do exterior.

Luiz: Pensar nos artigos da Rede RPG, em outros artigos, criação das artes para a filipeta e cartazes do workshop.

Ficou como lição de casa para todos, assim que o Cauê traduzisse o material do "Tango para Dois", imaginar uma boa linguagem visual para a produção do evento. Pesquisar novos locais para a divulgação do projeto. Continuar as pesquisas e fazer ao menos uma postagem semanal.

Diário de Bordo (5)

Tudo começou em um encontro para resolver questões bancárias do projeto. E lá vamos nós ao Banco. Eu entrei na fila até os meninos conseguirem entrar no banco que deixou-os travados na porta giratória até tirarem todos os itens de metais existentes nas mochilas. E como isso foi impraticável, o Cauê teve que ficar do lado de fora do banco por muuuuuito tempo até resolvermos tudo e conseguir em fim ir para o local onde faríamos a nossa reunião.

Dia 04 de julho de 2011, por volta das 17h na casa do Cauê.

Depois de horas no banco e de nos alimentarmos, conseguimos sentar e pensar.
O workshop estava praticamente definido, seria na semana do dia 17 ao dia 23, na terça, ou quinta feira. O Luiz conversaria com o Lion a noite, logo após esta reunião, para definir detalhes. Idealizamos como deveria ser a nossa parte no Workshop, e todo o material gráfico necessário para a divulgação do evento. Além da necessidade de novo contato com a Oficina Cultural Amácio Mazzaropi, local que planejamos para sediar o evento, e que faz parte das parcerias que fizemos no inicio do Projeto para aprovação no VAI.

Outro destes locais foi a Escola Técnica Carlos de Campos, que também está apoiando o projeto, e onde faremos a divulgação deste primeiro evento.

Ainda pensando em divulgação, paramos para pensar um pouco na divulgação do próprio grupo Boi Voador. A idéia que mais gostamos a principio foi de fazer uma camiseta, para a identificação dos integrantes, e imaginamos fazê-la a mão. Eu fiz um modelinho rascunho apenas para termos uma noção se ficaria bom, não ficou lá estas coisas, mas deu pra ter uma noção. Ainda não definimos, precisamos fazer cotações e ver o que realmente vale mais ser feito neste caso.

Já a filipeta de divulgação do Grupo e do Projeto NPLarp, que ainda está em discussão, surgiu o primeiro rascunho de como poderia ficar, mas está ainda distante de ser o ideal.

Em meio a muita conversa, conseguimos definir quais seriam os primeiros Larps a serem produzidos no projeto NPLarp. O primeiro foi o “Tango para Dois” de criação de Even Tomte e Tor Kjetil Edland, será um dos Larps que importaremos. Para isso o Cauê terá que traduzir, e pedir autorização para o pessoal que criou o Larp - lição de casa.

E o Larp que virá em seguida será o de criação do Cauê, por enquanto intitulado de "LARP 01". O Cauê idealizou um modelo e estamos debatendo as mecânicas de jogo. Além disso pensamos na parte visual, que será polissêmica, imaginamos uma relação espacial com maquetes e as referências de Bob Wilson, já citado em posts anteriores. Estamos idealizando os efeitos de iluminação e a necessidade de acessórios de figurino para a composição dos personagens.

Para encerrar finalizamos com o compromisso de revisar as atas das reuniões anteriores para que não deixemos nada escapar. E aumentar o feedback entre o grupo para que cada item fique completamente amarrado. Tudo isso enquanto comíamos o Brownie duro que eu havia feito, resultado da segunda tentativa fracassada de fazer o tal bolinho dar certo.

sábado, 16 de julho de 2011

Diário de bordo (04) - Semana das Artes do Corpo

Sempre percebemos a influência e a relação existente entre o LARP e vários tipos de manifestações artísticas. Quando começamos a formatar o NpLarp, pensamos em iniciar uma discussão que aproveitasse estas relações para a identificar as fronteiras entre estas manifestações e o LARP. Conversamos com amigos e conhecidos que faziam teatro, artes visuais, dança... para conseguir perceber de forma mais efetiva estas relações.

E foi assim que entramos em contato com a Natascha Zacheo, estudante do curso Comunicação das Artes do Corpo, da PUC-SP. Em meio a uma destas conversas fomos convidados a visitar a "Semana das artes do Corpo", no TUCA, que ela estava ajudando a organizar e na qual também se apresentaria.
Fomos, assistimos (e participamos) e fizemos nossa reunião. Segue o relato sobre esse dia.

29 de junho, chegada por volta das 14hs: Semana das artes do corpo - TUCA
DANÇA(?!)


Após alguma espera, as portas do teatro foram abertas e nos deparamos com um espaço muito interessante, com um palco redondo cercado por cadeiras, formato arena (e logo pensamos na possibilidade de fazer um LARP em um espaço como aquele). A Natascha apresentou um trabalho chamado "Interferências". Falando o tempo todo sem qualquer solenidade, ora para explicar os procedimentos, ora (aparentemente) só por falar, ela realizaria uma série de movimentos do que ela chamou de "meu tema", mas como o próprio nome sugeria, os -até então- espectadores poderiam interferir na performance, isso poderia acontecer tanto com comandos vocais quanto com ações físicas. Alguns trechos teriam música e outros não, um rádio ao lado do palco estava disponível para que a platéia colocasse algumas músicas também.

Não sei se precisamos dizer, mas não foi exatamente o que se costuma entender por "dança". Era interativo, de certa forma participativo e a linguagem corporal também não era algo comum. Desta forma, já começamos a nos preparar com outro olhar para o que viria a seguir.


O próximo foi um experimento com um elástico, onde, por 30 minutos a artista estava tentando construir uma linguagem utilizando esse equipamento. Em seguida passamos por um happening no qual nossos sapatos foram sequestrados e tivemos que andar descalços por metade da PUC para recuperá-los. Então, chegamos na experiência que mais estranhamos naquela tarde, um casal ficou durante toda a apresentação andando do fundo até frente, e vice-versa, de uma sala, enquanto faziam seus corpos mostrarem uma total inconsistência de movimentos, na verdade não sei exatamente como explicar, mas foi totalmente estranho ao nosso vocabulário. No final rolou um debate e o casal disse que estavam tentando traduzir o ciclo do que é infinito e inconstante, talvez não entender fizesse parte.

Mas ficou claro que a finalidade dessa Semana não é mostrar uma obra acabada e sim elementos que podem se traduzir no produto final, alimentando a discussão e a reflexão sobre as artes do corpo.
Após passarmos por essas novas experiências, e ficarmos com um ponto de interrogação enorme sobre o que deveríamos ter entendido das apresentações, decidimos conversar um pouco sobre o projeto, enquanto esperávamos pela última apresentação da Natasha naquele dia.


DANÇA + LARP
Como viríamos a esta apresentação de artes do corpo, começamos a pensar a dança relacionada ao LARP. Vimos um vídeo do Knudepunkt de 2011 (compartilhado abaixo) e os participantes tiveram aula de dança. E claro que nossas mentes já viajaram na idéia. Foi pensado o Coco de Roda, um estilo de dança no qual as pessoas interagem umas com as outras quase como uma brincadeira. E desta forma eu e o Cauê começamos a pensar em uma dinâmica que poderia relacionar a dança com um dos LARPs que serão realizados no projeto. Mas isso ainda é apenas uma idéia.


Knudepunkt 2011 recap from Nordic Larp on Vimeo.

WORKSHOPs

Levantamos novamente a questão dos Workshops, alguns temas foram discutidos para esta realização: Teatro físico, Linguagem corporal, Roteiro para novas mídias, Game design, RPG Indie, Teatro experimental e Sonoplastia (e quem sabe um workshop nosso, para introdução ao LARP). Todos relacionados ao mundo do LARP, claro. Neste contexto surgiu mais uma referência visual para vermos, o blog da Anna Bee, ligado a discussão de roteiro para novas mídias e ARG. ( Anna Bee é uma ficção meio folhetinesca cujo principal suporte é um blog. Aparentemente é realizado pela MTV Brasil e nós ainda estamos tentando entender exatamente do que se trata. )
O primeiro Workshop ocorre agora em Julho, e estávamos definindo qual tema. Definimos por Teatro Físico com Lion Santiago, e pensamos em um título mais ou menos assim: Máscara e Tipo: da Comédia Del'arte à arte participativa. O workshop terá relação com o o teatro de máscaras, com elementos dessa linguagem que vez desde o ritual e passam pela Comédia Del'Arte. Falamos rapidamente sobre os tipos de máscaras e suas complexidades e como referência foram citadas as máscaras de papel de pão de Saul Steinberg. Mas precisávamos pensar e definir, quando, onde, como isto iria acontecer e como faríamos a divulgação deste workshop.

Algumas máscaras de Saul Steinberg. Poderosas e, na teoria, fáceis de fazer.
Até onde sabemos, não tem muito a ver com o teatro de máscaras, mas parece uma possibilidade muito interessante para o LARP.


LARP ++
Pensamos ainda sobre que artigos, pesquisas, traduções e estudos pendentes. Selecionamos, inicialmente, os LARPs que importaremos para a realização no projeto: Tango for Two e Good Night Darlings. E ainda sobre conceitos como mímese, diegese, deus ex machina, dentre outros que precisam ser abordados no NpLarp, e falamos a respeito um possível vídeo de divulgação do LARP.
Em meio a esta conversa já estávamos próximo do horário da última apresentação da Natasha naquela noite. Seguimos para o espaço em Arena e nova apresentação começou, desta vez com uma coreografia em sequência, bem mais comum aos nossos olhos. Ao final a professora falou sobre a apresentação e questões relacionadas ao estudo da arte do corpo e assim seguimos para as nossas casas, com as cabeças repletas de novos questionamentos.
por Erika Bundzius
com a contribuição de Cauê Martins e Luiz Falcão

terça-feira, 12 de julho de 2011

WORKSHOP - Máscara, tipo e corpo: do ritual ao larp


LARP ( live action roleplaying ) é uma linguagem artística participativa que vem sendo desenvolvida nos últimos 15 anos. Em um LARP, os participantes interagem interpretando papéis, em um universo ficcional. Ao contrário do teatro, não existe platéia, cada participante é ao mesmo tempo autor e receptor - criam e recebem ao mesmo tempo história, que se desenrola a partir de suas ações e pode tomar os rumos mais inesperados. De modo geral, não existe qualquer tipo de roteiro ou script. Para participar de um larp não é preciso ter formação de ator de nenhuma espécie - você não representa para uma platéia, os paradigmas são outros. Qualquer pessoa pode participar de um larp.

Em 2011, fomentado pelo programa VAI da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o grupo BOI VOADOR começa o Núcleo de Pesquisa em Live Action Roleplay que além de 6 LARPs experimentais, realizará 4 workshops/encontros com áreas de conhecimento artístico que tem muito a contribuir para o desenvolvimento desta linguagem.

Máscara, tipo e corpo: do ritual ao larp é o primeiro deles e promove o encontro do Teatro de Máscaras com o LARP. Um espaço para discutir as peculiaridades e características de ambas as linguagens a partir de experimentações e improvisações, usando meias-máscaras e máscaras expressivas. O encontro será um laboratório para experimentar o encontro dessas linguagens e será dividido em exposição teórica, exercícios de máscara com os participantes, improvisações com máscara e larp e debate final.

O ator e pesquisador do Teatro de Máscaras, Lion Santiago, conduzirá os exercícios e orientação sobre máscara a fim de despertar a sensibilidade e disponibilidade dos participantes em relação à máscara e ao jogo. Luiz Falcão, criador de larp e integrante dos grupos Boi Voador Larp e Confraria das Ideias conduzirá os debates e jogos sobre larp, discutindo as diferenças e peculiaridades da linguagem. Junto aos demais participantes, ambos conduzirão a busca pelas intersecções e contribuições que uma linguagem pode trazer à outra.

Local:
Oficina Cultural Amácio Mazzaropi (sala 39)
Avenida Rangel Pestana, 2.401 - Brás - São Paulo - SP
(11) 2292-7071 / 2292-771
amaciomazzaropi@oficinasculturais.org.br

Data:
21 de julho 2011, quinta-feira

Horário:
14h às 18h

Confirme sua participação: boivoador.larp@gmail.com

Gratuito
Os participantes devem trazer roupas confortáveis

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Diário de Bordo (3)

Dia 20 de junho de 2011, com início por volta das 15h.

Desta vez o encontro do grupo ocorreu online. Conectamo-nos em nossos computadores e começamos a reunião conversando sobre as postagens dos blogs. Discutimos muito sobre como iniciar este trabalho, pensamos em escrever artigos, em traduzir materiais, em relacionar o post com materiais de outros blog. Enfim, depois de muito debate, (Ufa!) conseguimos concluir os pensamentos e o resultado disto já pode ser acessado no Blog NpLarp.

O Cauê estava em uma pesquisa sobre os LARPs Chamber Games, lemos o material que ele mandou anteriormente e nos interessamos muito por alguns, mas o “Tango for Two” ganhou a graça de todos. Com isso além de pensar no trabalho, estes encontros sempre levam a outros assuntos que muitas vezes tem uma relação com o tema, mas que é mais por prazer do que por trabalho.

E assim pensamos seriamente em fazer uma reunião com amigos para jogar um destes Games, não podemos deixar de fora o pensamento de pesquisa, que sempre nos acompanha nestas situações, mas mesmo assim a idéia é a confraternização dos integrantes do grupo, colaboradores e outros amigos.

Voltando a vida real nos deparamos com o tempo e com todo o trabalho que ainda temos pela frente e desta forma analisar o cronograma para que nada dê errado. LARPs, Guia, Oficinas, tudo tem que ser realizado no prazo. Voltamos a discutir sobre a divulgação, estávamos lapidando como seria o nosso primeiro material impresso como seriam as imagens. E nisto também começamos a pensar na divulgação dos Blogs na própria internet, afinal o importante desta nossa pesquisa é que muitos conheçam sobre o LARP.







( Rafs produzidos por Luiz Falcão)


Como no diário anterior foi citado a lição de casa foi feita e algumas coisas estão sendo criadas e desenvolvidas. Bob Wilson e seu cenário minimalista começa a gerar referências para o espaço multiuso do CEU aricanduva e o LARP concebido pelo Cauê. Mas isso ainda está em projeto e não vamos estragar a surpresa.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Diário de Bordo (2)


Dia 09 de junho de 2011, com início por volta das 15h.

O grupo se reuniu na Universidade Cruzeiro do Sul no laboratório de informática do núcleo de artes, neste local todos integrantes teriam computadores com acesso a internet, o que facilitou muito a nossa reunião.

O primeiro assunto em pauta foi a nossa papelaria, precisamos de materiais de comunicação como cartões de visitas e filipetas que divulguem o grupo e nosso trabalho em outros locais até para que as pessoas conheçam este blog. Na reunião anterior tínhamos decidido por dois blogs, mas o formato deles foi apenas decidido nesta. Analisamos os desenhos do Luiz e chegamos nestas versões que estão no ar.

Além disso pensamos muito desde a ultima reunião em como deveríamos realizar os LARPs e as oficinas que estão programadas no projeto. Após um pequeno debate chegamos a seguinte conclusão: Serão realizados 6 LARPs, dois deles serão materiais importados de outros países, cada integrante será o idealizador de um, e um será idealizado pelo grupo. Já as oficinas, que serão 4, precisávamos definir temas que fossem relevantes neste primeiro momento de pesquisa. E assim surgiram ao menos 8 temas que estão em debate e em produção, logo mais sendo disponibilizadas neste blog para divulgação.

No trecho final da reunião conversamos sobre as definições que teríamos que pesquisar a respeito, e referências como filmes, livros, artigos, teatro, e qualquer outro meio que não necessariamente seja um LARP ou relacionado ao LARP, mas que seria muito útil como referência visual, sonora, intelectual e cultural, nos ajudando a criar um pensamento mais aberto para novas possibilidades desta nova arte.

Uma referência citada foi o diretor e cenógrafo Robert (Bob) Willson, que trabalha com elementos visuais e sonoros criando um teatro de visão que transcorre lentamente, com propostas belas e poéticas. Pesquisar e pensar sua linguagem visual minimalista ficou como lição de casa para os integrantes do grupo.


Outra referência que a algum tempo ronda o grupo é O documentário “Olhos Azuis” ( Blue Eyed), que mostra um workshop em que Jane Elliott aplica em adultos um exercício chamado “Olhos azuis/Olhos castanhos”, todos os integrantes já assistiram e perceberam o quanto o filme tem a oferecer para esta discussão sobre LARP. Mas este receberá um post próprio.
E assim chegamos ao fim de mais um encontro, tomando um café na praça de alimentação da universidade e conversando sobre idéias e sonhos que ainda farão parte deste projeto.