Quando pensamos em um Larp, imaginamos como serão as regras, as mecânicas, o ambiente e a atmosfera que queremos para o jogo. No Caleidoscópolis não foi diferente, criar o clima propicio para este Larp foi muito bacana.
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O Cauê, depois de uma ideia inicial, criou as regras e mecânicas de jogo que logo foram debatidas com o Luiz chegando assim ao formato que desejava para o Larp. Logo o Luiz apareceu com a sugestão de trabalharmos inspirados no diretor e cenógrafo Robert (Bob) Willson “que trabalha com elementos visuais e sonoros criando um teatro de visão que transcorre
lentamente, com propostas belas e poéticas”![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2CbZHNYir3a9XDmCrMl7LS4HYj-beJuC_SMPrjPSOUKpVqEPbkJgXp8NWch2D1Y1zQOEO5cHbNG9jaarWG3ZI9oGJI-PTRoI64tzBAKXCCwXcqL1Mh-c1hzaYDu7mTuFf17ACELYaPLo/s200/luiz.jpg)
Com base no game e nestas referencias o Luiz rascunhou o que seria o nosso ambiente. Maquetes. Ao invés de um único ambiente teriam quatro, cada maquete seria um destes locais colocadas em um expositor e com uma iluminação adequada para diferencia-las e climatiza-las.
Estávamos a procura de maquetes planificadas, as quais o modelo vem desenhado e ao recortar podemos montar uma estrutura em três dimensões.
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Depois de um bom tempo de busca, descobri que, na verdade, estava a procura de um papermodel, modelo de papel de arquitetura (existem modelos de papel de todo tipo: brinquedos, personagens, objetos e outras mil coisas) que poderia compor nosso cenário.
Imprimi vários, montamos, brincamos, amassamos carregando para todo lado, e no final definimos por 4 maquetes que seriam: um farol, um conjunto de prédios, uma casa antiga e uma igreja.
O FAROL
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Além da miniatura do farol, foi necessário muito papel machê para a montanha. Usei pedras de construção para representar as pedras da encosta, muita cola com tinta para o mar e bastão de cola quente com tiras de PVC para o coqueiro.
A CASA
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A casa foi um verdadeiro encanto para realizar. Nas brincadeiras iniciais, criei uma paixão por ela e foi fantástico poder montá-la. Usamos grama de serragem, casca de ovo com anilina para o piso, os postes eram também de papel e pequenos pedaços de madeira especial para a cerca da maquete. Arame retorcido e pintado para o tronco da árvore. Esponja pintada e serragem colorida para a copa. Bucha de banho para o pinheiro e a trepadeira.
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Definitivamente, foi a que deu mais trabalho para a criatividade. Precisava de ruas e calçadas e vegetações de todo o tipo para o jardim. O diferencial foram as calçadas feitas de papel impresso, com cara de piso, e cola para impermeabilizar, já que foi impresso em DeskJet. Os minúsculos pinheiros de esponja colorida e os arbustos do mesmo material.
CONJUNTO DE EDIFÍCIOS
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Os prédios foram feitos basicamente da mesma forma das outras maquetes. As criações para os detalhes é que foram bacanas. Passei pela marcenaria do meu pai e peguei todo tipo de coisinha pequena que servisse para algo, isto resultou em coisas bem legais como: a escultura de toquinho de madeira e pedaços de plástico e a fonte que é como uma peça plástica que cobre as cabeças de parafuso com o fundo pintado de azul. Micro árvores com troncos com ½ cm de altura e um pingo de esponja unidos a paciência do Cauê de confecciona-las, e o rio pintado de azul com uma folha de acetato para finalizar.
CONCLUSÃO
Realizar este trabalho foi um verdadeiro exercício de união entre: criatividade, tentativas, desapego e trabalho em equipe. Com a entrega dos expositores pelo marceneiro, a produção estava encerrada deixando uma ótima sensação de terminar um trabalho realizado com carinho e dedicação
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